Vôo

Ele sabia que por vezes chovia…
E que o céu tinha tons cinzentos
Que o sol não era sempre seu companheiro
Ele sabia disso tudo, mais, compreendia!

Ainda houve dias em que sorriu
Iludindo-se no seu outro mundo
Via abertas no céu, rasgos de luz
Que lhe aqueciam a face. E sonhava:
Sonhava com um eterno calor!

Mas naquele dia…nada!
Não sonhou, nem se escondeu!
(A vida ensinou-o a não o fazer)
Sentou-se só a um canto, no chão
Desesperado; sem dormir, cansado;
Tentou lembrar-se de tudo…
Tudo o que tinha vivido
Principalmente o que não queria.
E deixando-se levar pela insanidade
Daquele momento humano
Percebeu que estava vivo, e chorou!

Human or hero?

De onde vem?

De onde vem esta busca?

Esta necessidade de resolver os mistérios da vida,

Quando as mais simples das perguntas

Nunca poderão ser respondidas:

Porque é que cá estamos?

O que é a alma?

Porque sonhamos?

Se calhar estaríamos melhor

Se não procurássemos de todo.

Não investigando, não desejando,

Mas essa não é a natureza humana,

Não é assim o coração

Não é para isso que cá estamos!

E mesmo assim,

Lutamos por fazer a diferença

Para mudar o mundo

Para sonhar com esperança

Nunca sabendo com a certeza

Quem vamos conhecer ao longo do caminho,

Que por entre um mundo de estranhos

Nos dará a mão, nos tocará no coração

E partilhe a dor de tentar.

Mohinder Suresh

Queima na praia da Figueira...

Sobre o Cravo

O cravo é a flor do craveiro (Dianthus caryophyllus), planta herbácea, que alcança até um metro de altura. Uma característica desta planta, além da forma peculiar de suas flores, é o caule reto, com várias ramificações. As flores apresentam muitas tonalidades, do branco ao vermelho, passando pelo amarelo e pelo rosa. À mesma família das cariofiláceas, pertence a cravina ou cravo-bordado (D. plumarius), cujas pétalas abundantes emergem de seu cálice verde e tubular.
Originário do Oriente, o cravo, considerado a planta ornamental mais antiga em cultivo, pode ser hoje encontrado em diversos tipos e cores, cada um com seu próprio significado, mas todos concordando na distinção e na força da expressividade.
Utilizada tanto em arranjos e buquês como nos jardins, à meia-sombra ou sob o no sol nos canteiros, essa planta, considerada entre as mais populares, possui uma bela folhagem de cor azulada e flores grandes e cheirosas, além de requer terra rica em material orgânico, com boa drenagem e boa luminosidade, embora sem exposição direta aos raios solares quando cultivadas em locais muito quentes.
Certas variedades exalam um aroma delicado, motivo pelo qual são utilizadas nas fabricação de perfumes.
O Cravo representa o amor puro e latente, e também a liberdade.