Dr. House

Esta serie, está sem duvida num dos patamares mais altos da minha escala: o patamar Brutal!!
Nunca tive grande paciencia para series de hospitais, até me irritam um pouco!! A Susana sabe que não estou a mentir, ela já conhece a minha cara de "frete" quando ela insiste em ver o ER...
Mas este doutor não tem nada de George Clooney, ou de nenhem dos outros palhacinhos!
Hugh Laurie, actor britanico que ficou imortalizado como tótó na serie Black Adder, aqui é mau como as cobras, extremamente pragmatico, quase sem sentimentos, e com capas e capas de defesa...
Dr. House é um detective, talvez inspirado num Grissom ou num Horatio, só que este é medico, criando na serie um vicio muito identico ao de qualquer história de investigação.
Mas tou aqui a falar dele porque o episodio de ontem superou a propria serie, atingindo o patamar de "Dá-lhe duro"!
O episodio gira em torno de uma rapariga de 9 anos com cancro terminal. E agora perguntam vocés: -No ER isso tambem acontece! Pois mas aqui o Dr. não é mesmo nada simpatico!
A rapariga não tem medo de morrer ou assim aparenta, e nenhum dos tratamentos a assusta, porta-se como uma adulta! A dada altura esta tem de ser submetida a uma operação muito arriscada, e House vai falar com ela, mas não a trata como uma coitada mas sim como a adulta que aparenta ser. Pergunta-lhe se não prefere não ser operada e acabar logo com o sofrimento,
pois so terá um ano de vida e de muita dor. Aqui surge a primeira lagrima da rapariga, e a confissão. Toda aquela postura, aquela serenidade, e o facto de não querer morrer, é por amor á mãe e apenas isso. Não quer que a mãe sofra mesmo que isso implique o seu proprio sofrimento.
Do resto do episódio só vou contar o final: Ao som de Beautiful de Cristina Aguilera, mas aqui genialmente interpretado por Elvis Costtello, House acelera numa mota pelos campos! Mais uma vez: Brutal!
Tentem ver este episodio! Vale mesmo a pena!